Crítica: Belo Desastre
“Belo Desastre“, da Diamond, é baseado em um livro de mesmo nome. Nome esse que anuncia o resultado, seria então um spoiler?
Abby está indo para a faculdade, mas desde o início vemos que sua partida é mais uma fuga. America é sua amiga e já está no campus há algum tempo, junto dela temos seu namorado Shepley. O casal convida Abby, logo em seu primeiro dia, para um evento exclusivo que descobrimos ser um ringue de luta. É aqui que Travis Maddox entra em cena e logo no início, o badboy se torna o crush da garota que tenta ser certinha. Agora, com idas e vindas, os dois tentam ficar separados enquanto se atraem ainda mais.
Bom, de início vale dizer que a questão do certinho que se atrai pelo malvado é comum e até funciona. Contudo, para isso, deve ter uma mínima intenção de distância. Isso não acontece aqui, durante os primeiros 30 minutos do filme que são, na verdade, uma playlist de clipes, em nenhum momento você compra a ideia de que Abby não está completamente obcecada por Travis.
Mais tarde, já estabelecidos como um casal, descobrimos que Abby é uma lendária jogadora de pôquer. E, esse ponto é de longe o melhor do filme, pois em um tempo em que há Internet, fico feliz de um personagem ter buscado essa informação após suspeitar. Afinal, num mundo onde um ator estaciona um carro vira manchete, tentar passar despercebida sendo tão conhecida, seria difícil.
“Belo Desastre” é isso, um belo desastre. O filme tem seus momentos, mas a incoerência e absurdos das situações não nos deixa comprar a ideia de nada que os personagens tentam passar. Travis, ao menos, é bem trabalhado dentro dos clichês do gênero. Escola “After” de adaptação.