Crítica: Ben 10 – Reboot
“Ben 10 – Reboot” chega para conquistar toda uma nova geração. Com 10 anos de Ben 10 na mesma cronologia, o reboot gera polêmica.
É um recomeço, e isso é claro. Temos o Ben novamente com 10 anos. Gwen e o Vô Max também retornam as suas origens. Nessa série uma nova linha narrativa vai sendo criada, mesmo que os personagens sejam os mesmos. A única lembrança dos avanços das temporadas antigas está na seleção de aliens disponíveis. Voltamos com os 10, mas não são exatamente os 10 clássicos, tendo alguns das temporadas mais recentes, ou quase, que claramente fizeram mais sucesso e/ou venderam brinquedos. Porque sim, o maior motivo dessa série ser assim é se manter relevante nas vendas.
Porém, o tom desse humor é exagerado, talvez? O estilo da animação já remete as produções populares da época de seu lançamento. As piadas também seguem, mas sem as críticas de algumas. Aqui é realmente uma série infantil, voltada para o público infantil e que para alguém além dos 10 anos de idade, já não é pego.
Um detalhe extra que colabora com as crítica é que temos episódios que são bastante semelhantes a outros da cronologia anterior. Afinal, se é um recomeço e tentar trazer algo novo, não deveria praticamente reciclar episódios. Pegar a trama anterior e apenas derramar muito humor infantil é mesmo o caminho mais certeiro ou o mais preguiçoso?
“Ben 10 – Reboot” busca uma nova geração de fãs, mas ao mesmo tempo parece que abandona os antigos como se não tivessem mais lugar nesse universo.