Crítica: Brinquedo Assassino
‘Brinquedo Assassino’ é um clássico revisitado, porém com um twist. Agora, além de um horror recheado de gore, é também um debate sobre os limites da inteligência artificial.
Andy e sua mãe viúva acabaram de se mudar. Na nova vizinhança, as outras crianças são intimidadoras demais e é difícil fazer novas amizades. Principalmente para um garoto tímido e com deficiência auditiva parcial como Andy. No entanto, sendo que não há nada que a tecnologia não resolva, a mãe de Andy consegue enfim pôr as mãos no último modelo de androide companheiro, lançado pela principal companhia de inteligência artificial: o Buddi.
Buddi é um fofíssimo boneco ruivo que se conecta com todos os seus gadgets e eletrodomésticos mais modernos. Ele conversa, aprende, ensina, canta… Tudo dentro das linhas de código com as quais foi fabricado. Entretanto, o boneco de Andy se comporta de uma forma um tanto bizarra. As falas às vezes travam e ele é capaz de repetir palavrões e comportamentos sádicos que presencia no dia-a-dia. Andy acha o máximo, afinal o que poderia dar errado se seu melhor amigo é um pouquinho defeituoso e hilário?
Este é um filme que sabe construir uma boa tensão, com jumpscares bem elaborados e o humor negro bem recorrente. O que é de se esperar dessa franquia. É um filme de horror puro e simples que particularmente me agradou muito. Tem furos de roteiro aqui e ali, principalmente para quem é aficionado por tecnologia, mas nada que irrite de verdade. Se você é fã do gênero, não deixe de assistir!
Outra coisa: corre lá nas mídias sociais do Futari para concorrer a 2 (dois) pares de ingressos para o filme! Basta nos enviar uma foto de um brinquedo seu que seria um bom brinquedo assassino e nos dar uma pequena justificativa.
Parece mais comedia do que terror.
Muito fraco comparado ao antecessores.