Crítica: Carmen Sandiego
“Carmen Sandiego” é uma animação da Netflix que traz de volta aos holofotes a famosa personagem da década de 90. Afinal, quem não se lembra da frase “onde está Carmen Sandiego”?
A personagem fez bastante sucesso na década de 90 nos vídeo games e por conta da animação. A famosa ladra/detetive que surgia em todos os cantos do mundo e que desaparecia sem deixar pistas. Mas, além desses detalhes, seu chapéu vermelho era tão marcante quanto. Entretanto, a atual versão da Netflix mostra um lado diferente. Se antes nós estivemos do lado da lei indo atrás de Carmen, agora vemos os acontecimentos pelo ponto de vista dela.
Carmen é uma órfã que foi criada dentro de uma academia de ladrões e acaba por se tornar a melhor dentre eles. Mas ela acaba se voltando contra a organização e passa a roubá-los. As autoridades ainda veem “a vermelha” como a ladra, porém ela está na verdade roubando para devolver. Enquanto isso ocorre, temos também a busca de Carmem pelas respostas de seu passado.
Porém, com essa abordagem dos roubos temos a busca por Carmen em todos os cantos do mundo. Mas aqui vemos que ela tem toda uma equipe que a ajuda e isso tira um pouco da magia. Ainda, a série se torna bastante interessante, pois em todos os pontos visitados nós somos apresentados a uma série de curiosidades e até a história desses lugares.
“Carmen Sandiego” conta com três temporadas e um episódio especial totalmente interativo, onde você toma as decisões que afetam a história. Com temporadas pequenas e episódios de, no máximo, 30 minutos ela se torna facilmente maratonável. Ela não é uma das séries mais famosas da plataforma, mas de longe deve ser considerada inexpressiva.
Divertido