Crítica: Com Amor, Victor
“Com Amor, Victor” é uma série derivada do filme “Com Amor, Simon“. Apesar de conectadas, as histórias funcionam de forma independente.
Victor está com 16 anos e se muda para mesma cidade e escola de Simon, que agora está na faculdade em Nova York. A história dele com Bram é uma lenda na escola, e isso faz com que Victor se sinta tranquilo em se abrir com ele por mensagens. Apesar dessa dinâmica semelhante, a história traz algo que fez falta no filme: a descoberta do Simon. Assim, Victor e Simon desenvolvem uma amizade onde ele atua como um orientador para Victor. Esse detalhe ainda gera um excelente episódio onde vemos a interação dos dois, tendo um gostinho de como Simon está atualmente.
Porém, Victor está bem na fase da descoberta e passa por dificuldades que Simon não aparentou ter em seu filme. Por ser novo na cidade ele não tem muitos amigos. Sua família é conservadora e religiosa, e também passa por questões tensas. Isso acaba por fazer com que Victor se reprima, para que nada dificulte ainda mais as coisas em sua casa.
Mia foi a primeira pessoa que repara em Victor e os dois acabam tendo um relacionamento amoroso durante o período de descoberta de Victor. E essa questão é o que torna a série única afinal, não temos muitas produções que abordam o período da descoberta tão detalhadamente. Temos sim aqueles que “nascem sabendo” do que gostam, mas temos muitos que acabam experimentando até se conhecerem melhor.
“Com Amor, Victor” ainda não tem a segunda temporada confirmada, mas termina com um gancho ótimo. Por outro lado, se não acontecer, ela se encerra de uma forma semelhante com a de Simon. Afinal, Victor completa sua jornada e cria coragem para se “assumir”.
Legal.
Bom.
Legal.