Crítica: Control Z – 2ª Temporada
“Control Z” chega para sua segunda temporada e a série da Netflix renova a proposta das redes, mas implementa um fator externo interessante.
Tudo começa no exato momento em que a temporada anterior terminou. Após o plano de Sofia dar certo, Raul é exposto como o Hacker e uma confusão começa. Por conta disso, todos saem e Gerry confronta o grupo, armado e dispara contra Raul. Mas por conta de toda a confusão, Javier é atingido e está no chão, sangrando. Com um corte rápido somos levados a crer em sua morte, mas isso muda logo quando descobrimos que, na verdade, foi Luís que não saiu do coma e acabou não resistindo.
A partir disso, a série sabe como tomar um outro rumo sem deixar sua origem. O esquema passa a ser de um vingador que ainda publica vídeos, mas também age no mundo real. A dinâmica da vez é reproduzir desenhos de Luís, que representava suas vinganças imaginárias contra todos. Porém, com Gerry fugitivo, ele é o principal alvo.
Sofia então retorna a investigação, com Javier auxiliando. Mas por mais que sejam o mais provável casal, a dinâmica dela com Raul é muito mais interessante. Com o mistério um pouco reduzido perante os dramas de cada um, essa temporada é mais importante para o crescimento de cada um. E nesse mesmo sentindo, os secundários ganham as telas. Gerry e sua “descoberta”, as irmãs Maria e Natalia com a busca pelo dinheiro e Alex com o romance e a culpa transbordando suas emoções.
“Control Z” parece seguir o exemplo de outra série estudantil, terminando sempre com uma trágico acidente. Ainda mais dessa vez, que torna todos os principais personagens cúmplices do que ocorreu. Agora nos resta aguardar para que, no futuro, tome um caminho diferente.
Legal
Interessante.