Crítica: Corte no Tempo
“Corte no Tempo” é um slasher da Netflix que não é um bom slasher e se apresenta como uma cópia de “Dezesseis Facadas“, da Amazon.
Lucy mora em uma cidade assombrada por uma série de assassinatos que ocorreram antes mesmo de ela nascer. Contudo, isso diz muito sobre a sua vida. Afinal, sua irmã Summer é uma das vítimas do assassino que nunca foi pego. Um dia, quando prestavam suas homenagens, Lucy se depara com uma máquina esquisita que faz com que ela retorne ao ano de 2003, pouco antes dos assassinatos. Agora cabe a ela evitar, ou não a tragédia.
Pois é, admito que tenho uma queda quando filmes fazem esse humor geracional. Ultimamente tivemos ótimos exemplos, como o filme já citado no início. E, talvez por isso, essa produção deixe tanto a desejar. Afinal, com toda essa competição e uma qualidade mediana, o resultado é mais um filme feito.
Porém não é apenas isso, tudo lembra outra produção. A escolha de estilo do assassino, os melhores amigos nerds, o dilema sobre intervir ou não e, claro, as consequências de suas escolhas. Mas, se o filme tenta ser inteligente e dar explicações, o final foi o culpado pela experiência ser um pouco pior. Afinal, uma pessoa que surge e não tem documentos, certamente chamaria mais atenção e levantaria questionamentos das autoridades. Para além disso, seria incapaz de se candidatar, e tão pouco conseguir, a vaga na NASA.
“Corte no Tempo” é a prova de que no streaming, a maior realidade é que nada se cria, tudo se copia.