Crítica: A Dona da Bola
“A Dona da Bola” é uma comédia esportiva da Netflix que, a julgar pela primeira temporada, tem potencial para se manter na “divisão”.
Os Gordon são, basicamente, podres de ricos. Seu pai cresceu nos negócios e a maior fonte disso são os Waves, seu time de basquete. Após a sua morte, os filhos assumiram até que Cam, o mais velho, ir para a reabilitação. Isla então é a escolhida para tomar conta de tudo. Mas, em meio a uma inveja dos irmãos, um novo irmão desconhecido, o fracasso do time e as constantes sabotagens, ela tem que provar seu valor e calar todos que duvidam de seus talentos e capacidades.
As comédias esportivas são um gênero que vieram para ficar. Sendo assim, é quase impossível não pensar na série como a versão do basquete de “Ted Lasso“. Mas isso não é ruim, muito pelo contrário. A série sabe se destacar em meio as suas características.
Apesar do que o resumo possa parecer, a série surpreende ao não tornar um problema os assuntos das intrigas mais clichês. A inveja dos irmãos é rapidamente superada, ao menos pela maioria deles. O novo membro da família não se torna uma briga de ego ou herança, mas ganhamos mais um personagem para agregar nos assuntos da família. Até mesmo as críticas mais sutis ao universo esportivo são bem tratadas, da mesma forma que os assuntos m ais pesados como o uso de drogas.
“A Dona da Bola” brinca consigo mesma quando fala que o final não é a trama de uma heroína, mas de uma pessoa que luta. Essa leveza nos faz aproveitar mais a trama, enquanto o absurdo é um exagero da realidade para o humor, não uma bizarrice besta.