Crítica: Alita – Anjo de Combate
‘Alita: Anjo de Combate‘, da Fox, é baseado em um mangá de mesmo nome. O filme aposta em encantar o público e apresentar o universo para possíveis continuações.
Por ser baseado em um produto japonês, o filme tem os clichês que os japoneses tanto adoram. Afinal, são inúmeras obras pós-guerra no qual a sociedade se ‘mecaniza’ e a amnésia assombra o protagonista.
É tão parecida com outras obras que foi impossível não lembrar de ‘Ghost in The Shell’ lançado em 2018, inclusive com máquinas bem semelhantes. Afinal, em ambos a riqueza dos detalhes gráficos são incrivelmente bem feitas. Mas a maior diferença é a pegada de filme de origem, pois ainda não nos é mostrado a batalha com o principal vilão.
Em um futuro distópico, temos a sociedade sobrevivendo após ‘A queda’. Num lixão, nossa personagem é encontrada sem memórias e recomeça sua vida. Mas durante suas aventuras, vai se redescobrindo como uma guerreira e que as coisas não são como parecem ser.
Por isso, temos que reconhecer que a apresentação desse universo é bem executada. Como recém renascida, tudo é novidade e vamos descobrindo junto com Alita todas as características do mundo. Desde a comida e seus sabores, aos relacionamentos pessoais e o divertido ‘Motorball‘.
O ponto negativo é que parece episódico. Alguns cortes de cena se assemelham muito ao momento da música de encerramento tocar. A trilha sonora não é marcante. E os personagens secundários se apagam quando comparados ao todo. Parece que focaram tanto na parte gráfica que se esqueceram um pouco dos demais aspectos.
Uma cena que só reparei depois envolve o personagem Hugo. Ele tem seu ombro ferido e ainda assim escala as paredes para fugir, uma superação incrível! Mas o veredito final ainda é positivo, e temos que esperar as sequências para julgar o todo!
Baseado nos mangás, um ótimo filme
Muito bom.
É bom. Deixa uma expectativa para o próximo filme.