Crítica: Baymax
“Baymax” é uma série de pequenas histórias no Disney+ que mostra o astro de “Big Hero 6” ajudando pessoas de sua cidade.
A Disney é especialista em criar personagens fofos que fazem o público se apegar ao filme e comprar bonecos. Em um dos seus trabalhos mais originais, temos um robô bem fofo que tem a função de ajudar a pessoa ate que ela se sinta melhor. A versão americana do nosso “Zé Gotinha” fez tanto sucesso que ganhou sua série no Disney+.
Com episódios curtos, ele segue pela cidade ajudando qualquer um, das mais variadas formas. Aqui vemos a questão mais interessante que é a possibilidade de usar o personagem em conscientização. Em seu filme, o protagonista claramente entra em um estado de depressão. Ainda sim, a forma que é tratado vai mais para os sintomas físicos, e aqui vemos que a questão da saúde mental é bem mais presente.
Também vale citar dois episódios. O primeiro tem como paciente uma garota que está em sua primeira menstruação e já vela pela conscientização, mas ganha pontos extras pelo detalhe na cena onde Baymax procura por absorventes. No segundo, o paciente tem de lidar com os medos para o futuro por conta de uma alergia ao principal produto de seu negócio. Entretanto, enfrentar isso também dá coragem para tomar decisões em outros aspectos de sua vida.
“Baymax” é pequena, com episódios também pequenos. É como um remédio que tomamos na dose certa, mas que precisamos dele por um bom tempo. Dito isso, espero que outras temporadas sejam produzidas e mais temas sejam abordados. Ainda mais vendo o quanto o público alvo pode crescer tento essa referência positiva e instrutiva.
Filme encantadoe e muito divertido!!!