Crítica: Evidências do Amor
“Evidências do Amor” é uma comédia nacional da Warner que traz um trama interessante que se apoia na música de Chitãozinho & Xororó.
Marco e Laura se conhecem em um Karaokê, onde ao cantarem juntos “Evidências”, se apaixonam. Contudo, o amor que parecia perfeito foi se desgastando e quase no altar, Laura decide deixar Marco. Apesar de tentar transparecer, eles nunca superam um ao outro. Mas tudo isso muda quando, um dia, começam a voltar para lembranças juntos quando escutam a música, em qualquer lugar. Buscando solucionar essa questão, se reencontram e uma segunda chance para a relação surge.
Apesar do que tudo possa sugerir, inclusive o título, a música aqui não é o principal. Mesmo sendo tocada a exaustão, ela é o elemento que ativa a situação em que se encontram os personagens, fazendo da história deles o principal, com ele esse mento marcante musical.
Dito isso, o filme entrega a clássica comédia romântica. Mas feito de uma forma diferente e divertida, algo essencial para que ele se destaque no gênero. É certo que, ao sair de casa, não seria sua primeira opção, mas vale a chance. Fábio Porchat já atrai pelo humor, mas o roteiro ajuda bastante não fazendo as quebras forcadas ou fora do tom. Sandy, entretanto, tem uma participação neutra, entregando o que se papel pede. Sem “barriga”, a duração do filme é utilizada de uma forma que, mesmo os momentos mais “calmos”, ajudam a estabelecer o atual momento de vida dos personagens e como suas ações irão colidir na solução final.
“Evidências do Amor” brinca com como damos significados a elementos culturais ao construir nossas histórias e relacionamentos. Para além do produto, a sombra pode nos trazer o prazer do momento feliz quanto a angustia da tristeza.