Crítica: Fantasma e Cia
“Fantasma e Cia” é um filme da Netflix que tem uma proposta interessante, um investimento nos efeitos, mas é torturante de assistir.
Ernest é um fantasma que vive no sótão de uma casa, que têm vários donos por conta da assombração. Um dia, a família que se muda é a de Kevin, que não se assusta e ainda grava a tentativa de susto. Por conta disso, o vídeo se torna um viral e o seu pai vê nisso a oportunidade de ganhar um dinheiro. A fama vem, a grana também, mas a atenção também traz uma investigação de uma agente do governo que vê fantasmas como ameaças e passa a perseguir Ernest. Enquanto isso, Kevin foge em uma investigação para descobrir sobre o passado de seu amigo fantasma.
O filme tem cerca de duas horas de duração, normal para o perfil atual que temos, mas eu não consegui assistir de uma vez. Só cheguei ao final na terceira tentativa e ainda sim com muito custo. Ainda bem que é um filme de streaming, porque se fosse num cinema era capaz de ganhar indenização por ter que pagar ingresso para assistir.
Ter um pai que coloca o lucro acima do filho, essa fama que surge nas redes sociais quase que instantaneamente ou como é uma relação familiar em um momento de dificuldade. Tudo isso está no filme, mas extremamente mal trabalhado. Você não consegue se importar com nenhum dos personagens. O melhor é o Ernest, o fantasma, mas isso se dá porque ele não fala uma palavra.
“Fantasma e Cia” já figura como um dos piores filmes do ano, quem dirá da década ou até dos que eu já assisti na vida.