Crítica: Gossip Girl (2021) – 1ª Temporada
“Gossip Girl” ganha uma sequência inesperada. Um dos maiores nomes para a estreia do HBO Max, a divisão em duas partes foi um favor aos espectadores.
“A Garota do Blog” foi uma das séries mais famosas nos anos 2000. A trama de um blog de fofoca que seguia todos os passos de um determinado grupo de jovens ricos de Nova York rapidamente se popularizou. Apesar de que, hoje em dia, muito seria discutível, na época foi um sucesso que até hoje rende expressões e comparações, como Chuck e Blair. Mas uma continuação, nos tempos atuais, também pede uma atualização. É assim que trocamos o blog por um Instagram de fofocas, mas dessa vez conduzido pelos professores da escola.
Pois é, professores que utilizam de um perfil anônimo na Internet para expor seus alunos, super saudável! Apesar da justificativa dada, a proposta não parece boa em nenhum cenário. Talvez, até por isso, com o tempo eles também passam a sofrer com disputas internas sobre “o que postar?”, “sobre quem postar?”, “por que postar?”. Isso ainda se agrava quando a fonte são os próprios alunos, amigos que se denunciam e expõem uns aos outros.
Entretanto, o debate das redes sociais, a perseguição e o bullying perde lugar com os dramas pessoais dos personagens. Apesar do erro em tentar colocar uma nova rivalidade como no original, os personagens “secundários” são quem realmente se destacam e carregam a temporada. É incrível como a história do trio protagonista some frente ao trisal de Max, Aki e Audrey. Tanto juntos como separados, os três movimentam o enredo tocando em questões delicadas e com um humor na dosagem certa. Com um destaque para Max, que foi quem mais cresceu nessa primeira temporada.
“Gossip Girl” continua, mas uma reformulação dos protagonistas é muito necessária. “Xoxo Gossip Girl”.
Bem famoso, parece interessante