Crítica: Juntos e Enrolados
“Juntos e Enrolados” é uma comédia nacional da Imagem Filmes que mostra a história de um casal no dia do casamento, um tanto conturbado.
Daiana era salva-vidas no clube onde Júlio foi chamado para fazer um concerto. Porém, nesse dia, ele acaba entrando na piscina, perdendo o calção e se afogando. Salvo por Daiana, eles se apaixonam enquanto todos os frequentadores comemoram o resgate de Perereca. Mas, apesar de casados, só conseguem fazer a festa dois anos após a data, depois de economizarem bastante para realizar seu sonho. Entretanto, a surpresa, e presente, de Júlio acaba desencadeando uma série de acontecimentos que fazem dessa festa um chá de revelações e provocações.
Não é segredo que todo relacionamento tem seus altos e baixos. Aqui vemos isso acontecendo com as lembranças carinhosas e o caos na festa. Júlio compra um pacote de lua de mel para Daiana, mas da agência de sua ex. Para piorar, o nome do contato e da agência é “Tchutchuca”, que claramente faria qualquer um pensar outra coisa.
Ao pegar uma das mensagens, Daiana fica furiosa e transforma a festa de casamento em uma festa de divórcio. Mas claro, a troca de farpas de ambos, e as provocações entre eles e dos convidados, não passa de um momento até que voltam a ficar juntos. O ponto mais forte do filme é a fácil identificação do público. Todos já passamos, ou conhecemos alguém, que viveu diretamente alguma das situações, por mais absurdas que pareçam ser.
“Juntos e Enrolados” tem um humor muito bom, sem grandes apelos. Para quem gosta de uma comédia romântica, é bastante válido. Além disso, mesmo com estreia em Dezembro, foge do tema natalino.