Crítica: Maligno
‘Maligno’ , da Imagem Filmes, conta a história de mais uma criança possuída. Personagens infantis são normalmente a vítima ou a ameaça, em ‘Maligno’ a criança é os dois.
Iniciando com uma mistura de cenas, ao mesmo tempo observamos um sequestro satanista e o nascimento de uma criança. Após sua vítima fugir, o louco é encontrado pela policia e morre metralhado no mesmo instante que o jovem nasce.
Apresentando o tema de reencarnações, o filme nos deixa bastante apreensivos e crentes na história que ele conta. Mas por se tratar de um terror, claro que o garoto estava com a alma do assassino em seu corpo.
Alegando um tempo para que a alma do garoto seja totalmente perdida, temos oito anos se passando. Aparentemente, os maiores sinais surgiram perto dos quatro anos, onde ele mata um inseto.
A preocupação dos pais surgiu quando ele agride um dos colegas de classe. Após uma conversa com a criança, a terapeuta indica um amigo que tem um trabalho no mínimo diferente. As pesquisas dele envolvem a reencarnação e mesmo descrente, e após episódios de violência, dão a chance ao especialista.
Sempre nos prendendo com um suspense, o filme entrega de forma satisfatória um terror, leve mas eficaz. Em um tempo onde o gênero não assusta, temos momentos que nos fazem sair da cadeira e respirar fundo. Contudo, seu desfecho final surpreende. O resultado previsível é entregue de forma surpreendente, apesar de insatisfatória. Para uma criança acompanhada por médicos e especialistas, ele conseguiu ser adotado e começar do zero muito fácil. Afinal, apesar do acidente o pai permanecia vivo e a mãe baleada não é oficialmente dada como morta.
‘Maligno‘ é um sopro de esperança nos filmes de terror, ainda mais em um ano que muitos estão por vir. E que dó do cachorrinho!
É legalzinho.
Sem graça.