Crítica: Matrix – Revolution
“Matrix – Revolution” conclui a trilogia original, mas seu final aberto foi o que possibilitou uma sequência, que estreia esse ano.
Lançado no mesmo ano do segundo filme, esse começa do exato ponto onde para o anterior. Neo está inconsciente, preso entre os dois mundos. Mas ao seu lado está Smith, agora em carne e osso após a possessão que vimos. Com a cidade ainda em perigo, o grupo se divide em dois. Morpheus lidera o primeiro, retornando a cidade para tentar ganhar tempo e/ou salvar a todos. Neo e Trinity seguem até a cidade das máquinas para que Neo entre em contato com a IA principal.
Essa divisão torna as coisa mais interessantes, ainda mais com base no que o arquiteto disse. Zion, tecnicamente, está condenada. E isso se reforça quando, mesmo com a chegada do grupo, a vitória é apenas momentânea. Dessa forma, temos mais sobre a fé de alguns e também as relações humanas nesse núcleo.
Já nosso casal segue, mas durante o caminho tem um problema dentro da nave, com Smith seguindo eles. Durante uma luta, apesar da vitória, Neo acaba cego. Entretanto, ele passa a ver o mundo de uma forma diferente, mostrando que os dons do “escolhido” vão mesmo além da Matrix. O plano de Neo é negociar com a IA, já que Smith se torna tão perigoso para ela quanto para os humanos. A chegada na cidade ocorre, mas com a morte de Trinity. Neo faz o acordo e vence Smith, enquanto no mundo real as máquinas parecem dar a ele um local para descansar.
“Matrix – Revolution” termina como o primeiro. Temos um final que fecha a trama, mas que também deixa perguntas. É essa estratégia que possibilita o retorno, com os mesmos personagens.