Crítica: Meu Ex é um Espião
Em ‘Meu Ex é um Espião‘ conhecemos Audrey, uma mulher com a vida bem monótona e frustada por nunca conseguir terminar as coisas. Tudo fica ainda pior quando seu namorado resolve terminar a relação por mensagem e, para dar aquela reviravolta, ela tenta queimar as suas coisas. Ao tomar essa atitude sua vida muda do “8 para o 80”, pois descobre que o ex é um agente da CIA. Mas que também escondeu com ela um item super valioso e cobiçado por inúmeras organizações.
Durante seu reencontro com o ex acontece um tiroteio em sua casa, que resulta na suposta morte dele. Suas últimas palavras foram pedindo para que ela entregasse o pacote a alguém. Entrando na aventura o pensamento era, nas palavras da amiga inseparável Morgan, “pelo menos elas morreriam na Europa”. A partir desse início rápido, e que prepara bem o espectador para a dinâmica do filme, vamos viajando junto com as duas e acompanhando suas aventuras.
Para um filme de comédia, ele se garante nas cenas de ação e também no acompanhamento das amigas no dilema. Afinal, quem é confiável e quem não é? Estes pontos viram a grande cereja do bolo fazendo com que mantenhamos nossas atenções no filme todo o momento.
De forma leve e não tão escancarada, ‘Meu Ex é um Espião‘ levanta a bandeira do feminismo de uma forma real e não exagerada. Dando crédito às duas por suas ações, e não diminuindo elas por conta das intervenções dos personagens masculinos. Ainda mais tendo como chefe de uma das organizações uma mulher, esse é o único momento em que uma delas faz um discurso que fica bem claro na tela. Ponto para a Paris Filmes!
Comédia bem mediana
Legalzinho.