Crítica: Nós
‘Nós‘, da Universal, é um filme bem difícil de falar sem dar um spoiler grave! Mesmo sempre avisando que eles estão presentes, dessa vez será recheado deles.
Constantemente no filme somos apresentados a ideias dos “duplos”. Por conta desse detalhe, temos que notar e elogiar as atuações! Principalmente a de Lupita Nyong’o, a diferença entre ela como sósia e a mãe é gritante. Os planos do filme brincam com um terror mais psicológico. Não teremos nenhum Jump Scare, mas a tensão sempre está presente.
Pelo menos não temos tensão a todo momento estragando a experiência. Principalmente nas cenas no qual o Pai está presente, cabendo a ele ser o alívio cômico. Sinceramente, estava bem ao estilo do “tiozão” do churrasco.
Dito isso, vamos a parte que fez perder pontos. O filme sim nos hipnotiza e prende à trama! Mas assim que saí do cinema vieram as questões. O plot do filme é o fato de que a personagem de Lupita é na verdade o clone. A primeira questão que me veio é se mesmo com a troca quando criança ela cresceria com a voz prejudicada. Esclarecida esse dúvida, me veio as demais quando conversava com um amigo.
“Afinal, quem costurava as roupas dos clones?”; “Se é um projeto abandonado, como os novos clones foram formados?” Mesmo a justificativa de serem os clones filhos, não temos como garantir que os filhos nascessem idênticos! Fora a questão que mais me questiono recentemente. “Afinal, se são todos sincronizados, por que matar o original não mata a cópia?”
‘Nós‘ é sim um bom filme e até impactante. Mas por enquanto não sabemos sobre uma continuação. Seu final deixou tantas dúvidas e possíveis erros no roteiro que pode decepcionar pessoas detalhistas como eu!
Vale a pena conferir
Ruim.
Não gostei.