Crítica: O Banquete
‘O Banquete’ é um suspense nacional que carrega o que faz muitos de nós ficarmos atentos as telonas durante as novelas. Qu seja, intrigas, suspense e fofocas. O filme se passa numa época pós-ditadura onde o clima ainda é tenso, mas isso não parece afetar em nada o esquema que vai sendo apresentado a nós.
O início do filme já deixa claro seu gênero, e a cada novo personagem vamos imaginando que ele será o culpado por toda a confusão. Quase como jogar aqueles joguinhos em que se tenta descobrir o que aconteceu e quem é o criminoso. Entretanto, com o desenrolar da história, percebemos que o jantar foi organizado com o objetivo de juntar um grupo de amigos que se odeiam, a fim de expor alguns podres deles.
Cheio de indiretas bem diretas, um vocabulário bem adulto e tiradas dignas do Big Brother Brasil ou uma briga no Twitter, ‘O Banquete‘ chega a deixar o clima bem humorado em alguns momentos. Afinal, “a mesa está linda, mas são os convidados que deixam a desejar”. Quanto mais o filme apresenta os fatos, os novos personagens vão entrando para participar da mesa. Assim, cada um deles agrega todo o octógono amoroso de alguma forma, o único que parece ter caído lá por acidente foi Ted, o garçom.
Por fim, mesmo com todo o discurso no encerramento do filme e as verdades sendo claramente expostas, o final ainda dá aquela impressão de que haveria muitas outras revelações. Como disse no início, se você gosta de ver o “circo pegar fogo”, ‘O Banquete‘ pode te proporcionar o que procura.
Mediano.