Crítica: O Rei dos Reis
Nessa Páscoa, “O Rei dos Reis” que foi recorde de bilheteria em sua estreia nos EUA, da Paris Filmes, conta a história de Jesus Cristo na perspectiva do escritor Charles Dickens.
Charles Dickens, o renomado romancista inglês, tem como missão ensinar ao seu filho mais novo a história do maior rei de todos, o rei dos reis: Jesus. Assim, Charles e seu filho adentram na história de Cristo, desde seu nascimento até sua morte e ressurreição, entendendo seus dilemas e missão.
A história é a mais clássica e famosa de todas. É de senso comum a vida de Jesus, então novidades e quebras de expectativa não vão ser fatores presentes na narrativa. O que temos de novo é a intromissão de Charles Dickens e de seu filho na trama. Eles não interrompem os acontecimentos em si, mas interagem de forma limitada com o ambiente.
O filho tem um comportamento excessivamente infantil. Dessa forma, sua presença e ações muitas vezes atrapalham a imersão do espectador.
Sobre questões técnicas, não há muito com o que se criticar. A animação apresentada tem enorme qualidade. Apesar de mostrar um estilo muito comum, amplamente implementado pela Disney, o filme não deixa de ser bonito. Com isso, podemos ver o esforço da equipe ao fazer a obra.
No mais, “O Rei dos Reis” cumpre seu papel de passar, de maneira descontraída, um conto sobre o maior símbolo do Cristianismo. Apesar da falta de novidades e da quebra de imersão, o filme é uma boa introdução para as crianças se habituarem sobre a história, por ser contada de maneira palpável.
Texto original por Pedro Altaf, adaptação por Frednunes