Crítica: Srª Harris Vai à Paris
“Srª Harris Vai à Paris” é um filme da Universal que conta uma história sobre acreditar em seus sonhos e se dedicar para realizá-los.
Ada Harris vive em Londres, na década de 50. Bastante trabalhadora, ela se divide entre os clientes de suas faxinas e outros serviços. Um dia, ela recebe uma correspondência de seu marido, que há muito foi lutar na guerra e não lhe enviava nada. Acontece que era a confirmação de sua morte. Mas ao ver um vestido que julgou incrível, ela decide que irá comprar um semelhante mesmo com seu preço alto. Assim, trabalha ainda mais, aposta, guarda cada centavo e faz a viagem para Paris, que mudaria sua vida e dos demais com os quais ela entrará em contato.
Esse é aquele tipo de filme feito para se emocionar. Não temos grandes eventos que influenciam todo o universo, o vilão é a vida real e as pessoas agindo com base em pressões internas, externas e preconceitos. Toda a jornada de Ada, do início ao fim, é a característica de uma sonhadora que sempre busca algo além, mas não deixa de ajudar aqueles que estão por perto. Afinal, nada mais desafiador que a vida, não é mesmo?
A identificação com a personagem ajuda bastante. Quem nunca teve que economizar para comprar algo? O vestido de Ada pode ser seu vídeo game, carro ou apartamento. Os clientes dela, agindo de forma arrogante, podem ser um amigo, ou mais precisamente, um chefe. E a atendente da loja que trata ela mal, apenas pela sua aparência, descontando nela a pressão que sofre com um negócio a beira da falência.
“Srª Harris Vai à Paris” é sobre seguir em frente, não desistir dos seus sonhos e sempre estar preparado para ajudar o próximo.