Crítica: Stranger Things – 4ª Temporada
“Stranger Things” retorna para a Netflix com sua 4ª temporada e prova novamente o motivo de ser uma de suas maiores franquias.
Desde o início, a separação dos personagens em núcleos é uma características da série. Mas ela nunca foi tão bem feita quanto nessa. É uma onde víamos a conexão das histórias, mesmo por conta da distância, e uma grande distância. Temos, em tese, quatro grupos mas três são mais movimentados. Afinal, Eleven é levada em uma viagem dentro de suas memórias.
Os adultos estão na Rússia, em uma missão de resgate e fuga da prisão. O time Califórnia percorre o país procurando pela Eleven, enquanto ela está recuperando seus poderes. E na cidade onde tudo acontece, temos as crianças e os adolescentes mais unidos dessa vez. Núcleo das tragédias, dessa vez temos um ser incrivelmente poderoso que é capaz de matar mesmo ainda estando no Mundo Invertido. O objetivo, fazer dessa conexão a fonte para abrir portais e finalmente fazer “vazar”. E definitivamente, com um visual e pegada “Freddy Krueger”, é o mais assustador que tivemos até hoje, ainda mais pelo final.
Um dos assuntos mais falados é a duração dos episódios. O menor tem pouco mais de 1h de duração. Porém, o medo da enrolação se vai ao longo da temporada. E entendemos que, com tantos personagens, é preciso um tempo maior. E, mesmo assim, há alguns que foram apagados, mas muito provavelmente, isso foi proposital para a próxima e última. Com um final muito bem feito, o “filme” que foi o último episódio encerra de uma forma que mostra o perigo eminente.
“Stranger Things” mantém seu lugar e prova ao colocar “Running Up That Hill”, uma música até então esquecida, nos maiores pódios musicais ao redor do mundo.
Uma serie boa, apesar que achei a ultima temporada bem aterrorizante. Sou fã!!