Crítica: Te Peguei
‘Te Peguei’, da Warner, é o ‘último filme’ que você vai ao cinema pensando ser realmente baseado em uma história real. O fato foi retirado de um artigo do Wall Street Journal e adaptado para o cinema de forma um pouco exagerada.
Cinco amigos fazem um acordo de que todo mês de maio eles iriam fazer uma brincadeira de pega-pega para que ‘não envelheçam nunca’. Trinta anos depois, cada um com sua vida, eles continuam a brincadeira. Todos são inspirados pelo lema “nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar”. No ano em que o filme se passa, temos o casamento de Jerry, que é o invicto campeão.
Com isso, Hoagie acredita que, distraído pelo casamento, eles tem a oportunidade perfeita para pegar Jerry. Mas a urgência vem também pelo fado de que ele, aparentemente, pensa em sair da brincadeira. Essa missão parece ser impossível já que Jerry é atlético, competidor, lutador e quer manter sua invencibilidade.
O filme se destaca por quão exagerado são as cenas da disputa. O elenco brilha no filme e precisamos dar um destaque para a esposa de Hougie, Anna, com sua competitividade. Mas também temos a noiva de Jerry, Susan, que se revela uma jogadora incrível.
Levar amizades de infância para a vida adulta é um objetivo de muitas crianças/adolescentes e a carga emocional no final deu um peso dramático ao filme. Pois descobrimos que o desespero de Hougie em pegar Jerry está relacionado a um câncer que ele desenvolveu.
Todos os absurdos do filme servem para sua finalidade principal: entreter e divertir o espectador. Com o alívio de ver a frase “baseado em fatos reais” colocada num filme que não vai te deixar dormir durante a noite, “Te peguei” é um boa aposta para relaxar no cinema.
Um ótimo filme para ver numa tarde descontraída.
Legalzinho.