Crítica: Titãs – 3ª Temporada
“Titãs” chega ao seu terceiro ano, mas ainda como uma produção Netflix. Afinal, apenas com o término do contrato, a série poderá ser disponibilizada no catálogo da HBO MAX.
Quando a série foi anunciada, a expectativa era bem alta já que “Os Jovens Titãs” é uma das maiores franquias da DC. Mas a formação diferente e o clima mais sombrio deixou de lado um pouco dessa expectativa. Porém, a promessa trouxe outra, que aos poucos também foram se perdendo. Muito do que dava errado antes, continua nessa temporada. Um ótimo exemplo é o uso do CGI em alguns personagens, principalmente em cenas de ação. Dessa vez o mais afetado é Krypto.
Entretanto, o início da temporada convergia para um caminho certo. A morte de Jason pelo Coringa e sua ressureição mais tarde era promissora. Ainda mais por conta de ser o Capuz Vermelho, e esse “segredo” não ficar oculto muito tempo. Enquanto era ele contra o grupo, e completado pela morte de Rapina, a série prendia. Mas assim que esse vilão foi transformado em um garoto revoltado e, levemente drogado, tudo se tornou mais do mesmo.
Unindo isso a escolha de guardar uma das personagens mais adoradas para o final, torna esse temporada a mais maçante delas. Ravena é a mais popular, junto com Mutano. Entretanto, ela só retorna nos últimos episódios e vendo a forma que retorna, claramente era para que o desafio do Espantalho não ficasse simples demais.
“Titãs” aposta na guerra de intelecto, no qual opostos semelhantes competem com suas artimanhas para capturar o outro. Essa dinâmica não é nova, mas costuma dar certo. Aqui, no entanto, ela perde todo o apelo quando o “Jason vs Dick”. Um embate desses, entre duas gerações de Robim faria mais sentido, mas infelizmente não seguiram até o final.
Eu gosto muito, a trama por traz do personagens é muito bom e te prende para ver oque acontece
Muito bom! Vale a pena