Crítica: Descendentes 4 – A Ascensão de Copas
“Descendentes 4 – A Ascensão de Copas” revive a franquia dos filhos dos personagens clássicos da Disney e promete que ainda tem mais por vir.
Red é a filha da Rainha de Copas, do País das Maravilhas. Após Mau e Ben deixarem Ursa no comando da escola, sua primeira atitude é expandir o projeto que fez os filhos dos vilões irem para a capital. Por isso, agora o intercâmbio é real e Red, do País das Maravilhas, recebe sua carta. Diferente de sua mãe, Red não é uma tirana e tenta ser mais justa, algo que sua mãe constantemente tenta ensinar o contrário. Enquanto para Red é uma oportunidade para um futuro melhor, para a Rainha é a oportunidade para um golpe. Após executar seus planos, e quase executar a Cinderela, Red e Chloe, a filha de Cinderela, voltam no tempo para descobrir e mudar o acontecimento que tornou a Rainha de Copas uma vilã.
Em questões estéticas, Descendentes continua sendo Descendentes. Contudo, se antes a trama não era um fator que ganhava uma atenção, aqui vemos que a proposta se perde dentro dela mesma. Afinal, o ponto mais grave é ver que a Cinderela acaba por ter uma filha mimada que busca sua versão mais jovem para ter conselhos que sua mãe poderia ter dado. Será mesmo que a Cinderela teria aquela postura?
Viagem no tempo é um problema, até para grandes obras. Por isso, a suspensão da descrença nos deixa passar mais batido nesse aspecto do filme. Mas, Descendentes também é musical. E não sinto que as musicas marcaram como as outras que, mesmo medianas, uma ao menos chamava bastante atenção.
“Descendentes 4 – A Ascensão de Copas” presta uma linda homenagem a Cameron Boyce, mas ainda é fraco como sequência e deixa receio quanto aos futuros filmes.