Crítica: Desencantada
“Desencantada” chega ao Disney+ dando continuidade ao filme anterior, mostrando que muito mais acontece depois de um “felizes para sempre”.
Robert e Gisele se casaram no final do primeiro filme e junto de Morgan vivem em Nova York. Contudo, Gisele sente falta do “felizes para sempre”, pois a vida no nosso mundo não acaba após a aventura e a princesa ser salva. Juntos também tem uma bebê e a rotina de pais também é longe de pacífica. Buscando esse ideal com que cresceu, Gisele e sua família se mudam para uma cidade menor. Contudo, após a visita de Nancy e Edward, com um presente mágico, Gisele faz um desejo tentando ajudar e acaba criando uma nova aventura em busca de ter seu conto de fadas.
Desde o primeiro filme, temos a proposta de trazer humor ao satirizar os clichês clássicos dos contos de fadas. Porém, de certa forma, esse humor vem, mas não critica essas ideias. É aqui que o filme se destaca, pois logo de início já mostra que um conceito, que é objetivo, na verdade não é o final da história.
Nem tudo são flores, o príncipe pode não ser tão encantado e o final feliz não é uma eterna alegria. Colocar isso em um filme não é só um reflexo social atual, mas uma importante lição. Entretanto, tem um impulsionador ainda maior, quando tornam Gisele a vilã, por mais que suas intenções tenham sido boas ao fazer seu pedido. Apesar de que, o papel dado ter mascarado um pouco a mensagem, já que uma fala acaba apagando parte da mensagem.
“Desencantada” é, para além de uma sequência, uma atualização.