Crítica: Digimon Ghost Game
“Digimon Ghost Game” chega ao seu final, mas deixa um gosto meio amargo por nos deixar uma história que soa como incompleta.
Um mundo onde a tecnologia está mais presente do que nunca. Ao longo das ruas e prédios, temos os hologramas que interagem com cada um e exercem até funções que antes eram empregos. É nesse contexto que os Digimons passam a surgir no mundo e são chamados de “holograma ghost”. Hiro é um estudante que vive no colégio e seu pai desapareceu. Um dia ele chega em casa e tem uma estranha criatura em seu quarto, junto de um bracelete, que foram enviados pelo seu pai, de um outro mundo. Assim começa o mistério dessa temporada.
Pelo foco no terror, a temporada tem uma projeção mais devagar ente as demais. O foco está nos digimons e como eles interagiram com a humanidade desde sempre, sendo até a base para algumas lendas. Isso acontece para relacionar o anime com a nova proposta, afinal o conceito de digital mudou e a franquia tem que mudar junto.
Aspectos como a evolução ramificada estão presentes, mas apenas para o protagonista. Os demais nunca foram tão suporte! Jellymon acaba assumindo o papel de cura e Angoramon aquele que conhece e explica as questões ao público. Porém, em relação a trama incompleta, as relações pessoais foram as mais esquecidas. Até mesmo uma suposta personalidade maligna oculta de Kyoshiro. Entretanto, há a possiblidade do final ser uma despedida de temporada, mas não de trama. Afinal, a moda é finalizar com um filme.
“Digimon Ghost Game” traz elementos do passado que não eram tão explorados, enquanto muda narrativas para adaptar as novas propostas. Mesmo incompleta e lenta, graças ao tema interessante, é uma das temporadas mais originais.