Crítica: Elite – 5ª Temporada
“Elite” ganha outra temporada na Netflix, mas com a certeza de uma próxima, alguns pontos passam mais batido e exaltam os outros.
Não é surpresa que a série, na minha opinião, já deu. Após a segunda temporada, todas as tramas ficam arrastadas. Tanto que nessa, se não me engano, temos o final de todos os personagens “originais”. Contudo, esse ano foi um alívio, mas tento em vista o anterior, não era uma tarefa difícil.
A estratégia é, claramente, resgatar elementos da primeiro temporada. Tanto que temos outro mistério, ou mistérios, além do deixado como gancho. Há também a introdução de personagens que resgatam propostas fora do universo da escola, apesar do nome Bilau ser bem engraçado para nós.
E é pela introdução de Ivan e seu relacionamento com Patrick, que podemos voltar a ter esperança. Afinal, essa é uma transformação completa do personagem que, de mais apagado dos irmãos, toma um protagonismo incrível na trama. Não só sobre si e seus relacionamentos, mas também no impacto geral. Quanto aos encerramentos, de fato temos apenas o de Caetana. Rebeka e Omar ainda retornam, e Samuel está morto?
Por fim, é aqui onde entro no principal fator de mudança. A série se renovou através das “Histórias Curtas”. Com isso, assuntos apagados na temporada principal são abordados e melhor, não são ignorados. A mudança de Patrick começa no seu, Caetana também começa seu retorno no dela. Sendo assim, provavelmente, o final da história de Samuel será abordado dessa forma.
“Elite” está voltando a sua essência. A exploração maior através dos curtas é um dos maiores impulsionadores disso. Entretanto, como disse, a certeza deles permite que nós ignoremos alguns erros e plots abertos na esperança desse complemento que pode, ou não, acontecer.
Muito top a crítica!