Crítica: Esposa de Aluguel
“Esposa de Aluguel” vem ganhando destaque no catálogo da Netflix, mas será que a comédia romântica nacional é tudo isso?
Luiz é cheio de regras, mas regras que mantém seu status de solteiro. Não mentir para mulheres, ficar junto por mais de três meses e se apaixonar. Contudo, sua mãe recebe um diagnóstico terminal e seu último desejo é ver o filho casado. Com uma data limitada, Luiz então procura realizar o desejo da mãe ao contratar Lina, uma atriz, que fará o papel de sua noiva. Porém, sua irmã não vai deixar fácil essa tarefa de enganar a mãe, quanto Luiz tenta também dar suas saídas.
A união de alguém que se considera o solteiro, bancado pela família e com talentos “para casar” passa bem longe de ser uma novidade. Incluindo a proposta de um relacionamento falso, que eventualmente se tornará verdadeiro, também é previsível. E, é isso, o filme é uma soma de clichês que não entregam nada além do que são. O humor é mediano, história previsível e os personagens caricatos, como já era de se imaginar.
Ainda sim, um mérito é a tentativa de plot que o filme apresenta. Apesar de inesperado, não é algo que seja um ápice. Dito isso, até mesmo para o gênero, o filme não é dos melhores. Falta apego aos personagens. Como um todo, ele não inova, mas até que pode divertir aqueles que são bem mais apegados a trama ou aos atores.
“Esposa de Aluguel” é mais um sucesso que não fica claro o motivo.