Crítica: Frozen
“Frozen” é reconhecidamente um dos maiores sucessos recentes da Disney e muito se dá pela mudança de discurso e talvez, por “Let it Go“.
Somos apresentados a uma família onde temos os pais e suas duas filhas. Mas por motivos não explicados, a mais velha possui poderes de gelo. Assim, uma das brincadeiras das irmãs é por meio do uso desses poderes, mas acaba dando errado e a mais nova é ferida. Elsa então é alertada sobre o uso dos poderes. Por conta disso, o reino se fecha, as irmãs se distanciam. Contudo, durante uma viagem seus pais morrem.
É durante a cerimônia de coroação de Elsa que o reino se abre novamente e as mudanças tão elogiadas são apresentadas. Primeiro, a quebra de expectativa e a forma que deixam bem claro como antes era absurdo. Quando Anna conhece um príncipe, tem seu dueto musical sobre o amor e decide imediatamente se casar com ele, temos a lição: “Não se casa com quem acabou de conhecer”.
Por conta da negativa da irmã e agora rainha, Anna discute e os poderes de Elsa se descontrolam. Assim, ela amedrontada foge para as montanhas e sem querer causa inverno eterno. E agora a segunda mudança, mesmo que depois outro personagem se une a Anna, é dela a atitude de ir atrás da irmã e salvar todos. Durante o encontro com Elsa em seu novo castelo, ela novamente é ferida e temos o clichê de que “apenas o amor verdadeiro pode salvá-la”.
Mas novamente “Frozen” quebra o padrão. Primeiro, o príncipe é o vilão e o segundo é que o amor verdadeiro passa bem longe de um beijo e sim o sacrífico de Anna por Elsa. Para além de muito “Let it Go”, o filme estabeleceu a nova forma das histórias de princesas.
Um clássico!!
Vale a pena ver
Muito lindo
Filme muito legal e divertido.