Crítica: Gladiador II
“Gladiador II”, da Paramont, é uma continuação direta do primeiro filme e como fica claro pelo estilo do projeto o longa sem dúvida foi um épico.
E, o que gostei do filme é que em resumo ele é um ótimo blockbuster. Afinal, apresenta uma fotografia muito boa, coreografias de luta bem feitas e seu estilo épico nos leva de volta a Roma de uma maneira fantasiosa. Mas em questão ser um filme, gladiador peca, principalmente pelo seu roteiro que conta, ou tenta, contar uma história. A quantidade de personagens, necessidade de flashbacks e referência do primeiro filme podem fazer alguns espectadores fiquem um pouco cansados da metade para o final, e mesmo os fãs da franquia, podem se decepcionar legal
Com um elenco digno de Oscar, Ridley Scott nos seus altos e baixos na direção consegue acertar novamente. Dessa vez, trazendo o épico, que é o que gladiador tem como melhor ponto positivo. E falando em elenco, Paul Mescal e Pedro Pascal, conseguem trazer em seus personagens uma ideia diferente do que o primeiro filme passou, mas parece que ficou maçante e não teve tanto trabalho de elenco.
O mesmo com os imperadores que são claramente uma cópia de Joaquim Phoenix, só que bem menos explorados. Mas para a surpresa da trama, temos o excelente Denzel Washington, que está praticamente se divertindo no papel que faz com maestria. Dando uma história nova paralela a trama conhecida, voltado mais para a politica, e nisso ponto positivo para o vilão.
“Gladiador II“, infelizmente, cai na mesmice de atuais filmes pipoca, parece que o orçamento acabou e tivemos que terminar o filme correndo. Fora isso, é um filme que não é melhor que o primeiro, mas nós traz a nostalgia e o conceito de divertimento.