Crítica: Glee – O Preço da Fama
“Glee – O Preço da Fama” é um documentário que estreia no aniversário da série. Tem como foco as polêmicas, mas é infeliz nas escolhas.
Glee é uma série que é marcada por acontecimentos dentro e fora da ficção. Sucesso dos anos 2000, acompanhávamos um grupo de alunos excluídos que se reúnem para ter sua equipe de coral. Aos poucos, a série que começou com 7 personagens principais, já tinha uma equipe de mais de 20 e todos com certa importância. Os principais perdiam destaque, os coadjuvantes ganhavam os holofotes e todo o início da influência no digital alimentava rivalidades. Por ser um musical, a série também se torna uma das mais importantes do gênero. Por se passar no ensino médio, e trazer uma diversidade inédita para TV, tem o carinho dos fãs até hoje.
Desde o início temos um personagem PCD e um personagem homossexual. Na mesma hora que dançavam Lady Gaga, homenageavam Madona. Enquanto se discutia o sabor de um suco, se falava sobre gravidez na adolescência. A série era jovem e conversava com o jovem. Apesar de envelhecer mal, pelo humor da época, ainda é bastante válida.
Ainda que o recorte sejam as tragédias, e eu entendo, os três episódios são construídos de uma forma que sua progressão é lenta. A sensação é de que temos as mesmas informações ditas nos três, mas com diferentes formas de se falar. Ainda é um pouco frustrante que não se tenha uma participação especial dos membros do elenco, apenas em vídeos retirados das redes sociais.
“Glee – O Preço da Fama” é interessante, mas deixa a sensação que podia ser mais.