Crítica: Harold e o Lápis Mágico
“Harold e o Lápis Mágico“, da Sony, traz um personagem de um livro com um lápis capaz de criar tudo tendo uma aventura no mundo real.
Harold é um homem imaginativo e que sempre vê o lado bom das coisas, tentando assim ajudar os outros. Sem ter consciência total disso, ele é um personagem de um livro dentro de seu mundo imaginário. Junto dele estão Alce e Porco-espinho, seu amigos, além do Narrador que é “seu velho”. Quando esse último desaparece, Harold e seus amigos vão até o mundo real para encontrá-lo. Mas, com seu lápis capaz de criar tudo, ele chama bastante atenção.
É algo natural dizer que filmes infantis, em sua maioria, não trazem uma trama muito contemplativa ou inteligente. Isso acontece aqui, de fato. Um humor muito leve, bobo e que quase nunca nos tira uma risada. Contudo, se tem algo que salva o filme, ao menos para mim, são os personagens.
Focando na aventura e na imaginação, com a exploração do que o lápis pode fazer, o filme acerta. Mas, o mérito mesmo são os personagens Mel, um garoto, e Terri, sua mãe. Afinal, nada mais válido que trazer com eles a realidade do mundo real. A criança que sofre com uma perda importante. A mãe que sofre, mas sabe que tem que seguir em frente da forma que der. De forma rasa, sim. O filme grita isso na sua cara ao fazer Harold ser o elemento que vai mudar tudo isso, sim também. Mas é um filme infantil né, a régua fica mais baixa.
“Harold e o Lápis Mágico” é o clássico filme família. É um tempo gasta do lazer, você desliga sua mente e tenta aproveitar a companhia do sofá ou dos familiares.