Crítica: Infiltrado
“Infiltrado” é um filme da Imagem Filmes que traz o gênero de ação com muitos personagens, mas que nos importamos com cada um, mesmo um pouquinho.
Apesar de ter sim uma história principal, o maior acerto do filme é a divisão em três núcleos. Uma coisa comum em filmes de ação é que eles não tem uma história muito bem formulada. Dessa forma, pela duração, compensam com as cenas de luta e explosões. Mas apesar desse apelo gráfico, ficam sem conteúdo. Para o bem, esse filme nos faz manter a atenção na tela quando cada um dos lados é apresentado. Inclusive, dadas as circunstâncias, mesmo sem a justificativa verbal, sabemos as razões até mesmo do “vilão” principal.
H, como é apelidado e chamado na maior parte do filme, está trabalhando como segurança de uma empresa de recolhimento de dinheiro. Dentro da empresa ele é o infiltrado, buscando informações que o levem ao assassino de seu filho, Dougie. O jovem foi morto durante o assalto a um carro forte da empresa, que eles presenciam quando H aceita um trabalho. Assim, ele é um infiltrado que procura pelo infiltrado na empresa.
O segundo núcleo é a apresentação do passado, no qual acompanhamos o assalto pelo ponto de vista de H. Tanto o assalto quanto sua primeira tentativa de achar o culpado. Por fim, a terceira história é a do grupo criminoso, bem útil para o final. Com as apresentações feitas, a cereja dno bolo é a sequência final. Agora estamos apegados aos guardas, aos assaltantes e claro, a H e sua jornada de vingança. Sendo assim, cada morte é sentida. Seja ela com um “bem feito” ou com “poxa, achava que você iria viver”.
“Infiltrado” é uma ação com conteúdo. Com boas tramas menores e plots convincentes e realmente inesperados.
é Bem clichê, mais é bom