Crítica: Injustice
“Injustice” tem uma trama que sempre conquista quando é abordada, afinal o que iria acontecer se o Super Man fosse mais passional?
Dentro do multiverso da DC, temos realidades nas quais os membros da Liga tomam decisões opostas as que somos apresentados na maioria das vezes. Contudo, nessa animação temos que dar os créditos ao Coringa. Além disso, também é de se reconhecer como cada um tem o vilão que merece, afinal é certo que a luta dele com o Batman é mais psicológica do que física, e nesse ponto o Super Man não é tão desenvolvido.
Aqui, o vilão desenvolve um plano que resulta na morte dos mais próximos ao Clark. Assim, ele age de forma mais emotiva e mata o Coringa. Após isso, ele e parte da Liga assumem uma postura mais agressiva que divide o grupo, mas com o tempo se torna o padrão da ação. Porém, como era de se esperar, temos Batman e Super em lados opostos, com uma batalha entre os dois.
A animação é ótima, tanto em roteiro quanto aspectos técnicos. É inegável que a DC sempre traz boas histórias para esses universos, que infelizmente não se repetem no cinema. A história é coesa, apesar do final um pouco frustrante. Há um episódio na série animada da Liga em que o Batman tinha planos para todos os demais membros e que, um a um, vão sendo derrotados. Essa proposta é uma constante do personagem, mostrando sua inteligência e até mesmo o nível de ameaça do Coringa. Mas aqui, ao trazerem outro Super Man, de outro universo, para deter o atual, toda esse plot se perde para algo menor e, de certa forma, mais simples.
“Injustice” é mais uma prova da qualidade das história e animações da DC.
Gostei muito, animação sempre me conquista