Crítica: Invencível – 3ª Temporada
“Invencível” entrega a terceira temporada na Prime Vídeo, mas até pela estrutura, parece mais do mesmo e vem perdendo seu destaque.
Um dia essa animação foi um dos estaques do ano, mas isso mudou. Não apenas pelo marketing e divulgação, que passa longe de elogios, muito pelo contrário. Contudo, a segunda temporada enfrentou esse desafio e conseguiu se destacar. Agora, assistindo, a sensação de mais do mesmo perdura. Ainda mais se pensarmos em alguns aspectos.
Para variar, Mark segue e tenta crescer enquanto lida com seus problemas e de seu pai. Agora ele e sua mãe cuidam de Oliver, seu irmão que não demora muito para adquirir os poderes. Entretanto, diferente de Mark, Oliver ainda vê seu pai como um herói e até escolhe seu nome com base nele. E, para variar, o conflito com os aliens continua.
Dessa forma temos uma temporada onde Mark começa desolado e mais tarde briga até com seus heróis amigos e o governo. Até que mais tarde tenta uma carreira solo que leva a uma quase reaproximação. Essa trégua é, praticamente extinta, quando Mark luta contra um inimigo e apanha. Entretanto, no episódio final após uma tragédia, outro ser da mesma raça de seu pai chega e eles tem uma batalha de quase morte sangrenta. Esse resumo, em suma, se aplica a duas últimas temporadas. E, infelizmente, se excluir o fato da surpresa sobre o Omniman, também podia se aplicar a primeira temporada.
“Invencível” é uma sombra do que já foi, repetindo quase que literalmente as coisas. Assim como Mark, a série parece perdida em um ciclo sem fim tentando se encontrar em uma história que não parece sua. Contudo, ao menos podemos ver que o material extra está sendo usado para enriquecer a trama e não apenas como um buraco entre temporadas.