Crítica: Jinxed
“Jinxed” é um filme da Nick que trata com humor a famosa lei de Murphy, que diz basicamente que se tiver chance de dar ruim, vai dar.
Os Murphy são azarados e isso se dá por uma maldição que um ancestral recebeu. Desde então, toda a família sofre com acidentes leves e as mais inusitadas situações. Aqui conhecemos a atual geração, com foco em Meg, que quer desfazer essa maldição para poder ser uma adolescente normal e ter a chance de viver sem medo de tudo e se apaixonar. Porém, essa viagem pelo passado da família vai revelar mais do que ela poderia imaginar.
Por ser focado em um público majoritariamente infantil, vemos que o azar é mais cômico que perigoso. Apesar do prejuízo financeiro, não vemos nada além de quedas e acidentes menores. Inclusive, o pai de Meg e seu irmão Charlie ganham dinheiro com esse azar. Seu pai trabalha fazendo testes de produtos, afinal qualquer coisa vai dar errado. E Charlie é famoso na Internet pelas quedas que sofre no skate. Mas não é difícil de imaginar essa trama em um filme mais adulto, onde o azar pode sim ser fatal.
Com pouco mais de uma hora, o filme é eficiente em apresentar o problema, construir a solução e seu plot com o aprendizado de Meg. E não se engane, são sim muitos elementos, mas o filme não perde tempo. É até de se pensar que, se fosse produzido hoje, talvez ele teria umas duas horas de duração e não fosse tão divertido e eficiente.
“Jinxed” diverte e é um filme para família, as realmente gera expectativas para uma versão mais adolescente ou adulta. Afinal, as possibilidades são infinitas.