Crítica: Loki – 2ª Temporada
“Loki” finaliza sua segunda temporada no Disney+, e até sua trama como um todo, em seu glorioso propósito.
A série mais elogiada da Marvel retorna dando sequência aos seus acontecimentos de forma direta. Após a morte de “Aquele que Permanece”, Loki volta para uma AVT em meio a uma confusão geral. Conhecemos então novos personagens que são, de certa forma, o que faltava para o final. Em meio a uma temporada que pareceu repleta de fillers, tudo era nada mais que um longo caminho até o trono.
Podemos dizer que o personagem é o último dos queridos que estavam ativos no multiverso da Marvel. Loki foi querido desde sua primeira morte. Trazer ele de volta foi arriscado, mas se mostrou uma aposta certeira. E, em meio a essa baixa do estúdio, a série mostra que há esperança. Por mais que ela, talvez, esteja fora agora.
Ainda sim, em seu final, vemos um receio. Kang foi apresentado primeiro aqui, tanto que após “Homem Formiga Quantumania“, a cena pós-créditos era da série. Contudo, aqui, quando o multiverso se torna mais real, viagens no tempo e como será o futuro, isso é pouco explorado. Loki podia ter voltado para momentos que ocorrem nos filmes, buscar até mesmo um conselho de seu pai. Ou até mesmo mostrar mais os outros universos, mas aceitamos como está. Afinal, ainda sim, é o final ideal para o personagem. Em ambos os seus destinos, há o crescimento e o aprendizado.
“Loki – 2ª Temporada” apresenta novos personagens, mas não os explora. Os antigos tem seus momentos, mas também não é tão profundo quanto poderia. Mas, tudo bem, afinal é tudo sobre ele.