Crítica: Manual de Caça a Monstros
“Manual de Caça a Monstros” é um filme da Netflix de terror e aventura, feito para essa época do Halloween. Mas ele falha em ambos os gêneros.
Antes de qualquer coisa, estamos sim levando em consideração ser um filme voltado para o público infantil. Mas é até mesmo por isso que entendo o filme como uma falha. Afinal, se tem algo que sabemos, e até notamos com os professores, é que temos que manter a criança presa. E esse é o principal problema do filme, ele é desinteressante em muitos aspectos.
A história é boa e pelo trailer até chama atenção, mas ao longo dele não temos estímulos para que prestemos mesmo atenção. Kelly é uma garota que sofre bullying por ter dito que monstros invadiram sua casa quando tinha 5 anos. Agora, esse fato assombra a vida social dela e é sendo babá de um garoto, Jacob, que descobre sobre os monstros e que não estava doida. Porém, o garoto é raptado e ela entra em contato com uma sociedade secreta de babás e junto delas resgata sua criança.
A aventura é legal, mas nem tanto, o terror não assusta e até a mitologia é “jogada”. Claro, não esperávamos toda uma explicação sobre as criaturas, mas para um filme com quase duas horas, ela é básica demais. Até mesmo a montagem do filme é confusa em alguns pontos. Estamos em um núcleo e depois era mostrado outro, menos de um minuto depois voltamos para aquele anterior. Cenas que poderiam ser cortadas ou até substituídas por uma frase no roteiro.
“Manual de Caça a Monstros” é frustrante e o vilão feito por Tom Felton não transmite um medo, sendo inferior até mesmo ao próprio como Draco Malfoy. Entretanto, talvez, se fosse feito como uma série o desempenho seria melhor.
Bobo