Crítica: Matador de Aluguel
“Matador de Aluguel” é um filme de ação da Amazon que traz a sensação dos anos 80 de volta com uma pitada extra de humor.
Dalton é um ex lutador de MMA que está afastado das lutas por um motivo que ele tenta manter em segredo. Um dia, uma dona de bar procura por ele e lhe oferece um emprego, que relutante, ele aceita. Acontece que seu bar está sendo visado por um grupo bem violento que sempre faz do lugar um palco para brigas e confusões. Logo quando chega, Dalton se torna popular na cidade, mostra o quão “casca grossa” é, mas também percebe que há mais por trás das ações desses vândalos.
Antes de qualquer ponto, vale lembrar que o filme é um remake de um filme de mesmo nome e mesma premissa. O homem, aparentemente sem emoções, que encontra um lar após conviver com determinado grupo para defende-los de uma ameaça. Mas aqui, se abandona um pouco o clássico da porrada sem muito sentido para um texto que se faz mais coeso com o personagens, ou melhor, os personagens.
Dalton usa sarcasmo, mas não apelas para se ter um alívio cômico. Até o principal oponente, que surge na segunda metade, carrega os mesmos traços e novamente fazem como parte da personalidade e não algo obrigatório do texto. A cidade isolada, o policial corrupto, o interesse amoroso intrinsicamente conectada com um dos inimigos, a criança representando o emocional e um ambiente de bebida e briga, a check list está completa.
“Matador de Aluguel” está repleto dos clichês, mas por isso traz também uma sensação de familiaridade e se torna uma distração agradável.