Crítica: Moana 2
“Moana 2” é a continuação que ninguém pediu, a Disney nos fez crer que precisávamos, mas não passa de um trailer para sua continuação.
O tempo passou e Moana segue em sua missão de ir além, e agora encontrar novos povos. Com frequentes fracassos, a garota continua sem perder as esperanças. É ao ganhar uma honra em sua aldeia que Moana recebe uma visão, uma nova missão, mas que dessa vez não está sozinha. Afinal, além do semideus que chega mais tarde, ela parte de sua ilha com uma equipe completa!
Pois é, o simples fato de que a melhor coisa do filme é algo que veio do primeiro, já diz muito. Apesar de expandir seu universo, a aventura da vez passa bem longe de estar perto do que foi o primeiro filme. Os novos personagens não são cativantes, quase unilaterais, inclusive. E, até mesmo para uma animação, a suspensão de descrença do expectador tem que estar em outro nível.
Para dizer que nada é válido, temos um bom tom cômico com o galo Heihei, o melhor personagem do filme. A animação ainda é incrível, mas no nível do primeiro filme. Ao final, a sensação é de que a proposta é boa, mas a execução está num automático tão grande que deixa a desejar. É quase que como o filme foi lançado para reforçar a personagem ao público para que, no próximo ano, o live action brilhe.
“Moana 2” é um grande trailer para aquilo que pode ser um novo filme ou, espero eu, que uma série no Disney+. Em um momento de continuações inesperadas, o gosto final é de algo que devemos fingir que foi um delírio coletivo.