Crítica: Mundo Estranho
“Mundo Estranho” é a mais nova animação da Disney nos cinemas e é também um filme repleto de mensagens para transmitir.
A família Clave é conhecida pelos explorados que tentam chegar além das montanhas, o limite conhecido desse mundo. Jaeger leva consigo Seacher, seu filho, desde que era um bebê. Seu sonho é preparar o filho para seguir seus passo e estar ao seu lado quando conquistar o objetivo além do conhecido. Porém Seacher não é como o pai, focado mais em aprender e tentar um futuro melhor com aquilo que encontrar. Durante uma jornada, ele encontra uma planta que parece produzir energia, e quando o grupo apoia o retorno, pai e filho se dividem. Vinte e cinco anos depois, essa planta impulsiona a tecnologia local, mas esse recurso está ameaçado por algo desconhecido. Assim, Seacher vai em busca de respostas, é seguido por Ethan, e vai aprender mais sobre seu caminho como pai.
Muitas animações trazem o tema da projeção de si mesmo, por um dos pais, em seu filho. Sendo assim, talvez, esse seja o mais simples dos filmes recentes da Disney em relação a sua mensagem. Searach sofreu com seu pai e inconscientemente faz o mesmo com seu filho, e claro, no fim ambos entendem isso.
Porém, em meio a polêmicas e acusações alegando que a empresa mantem as relações LGBT discretas ou limitadas aos personagens terciários, temos um protagonista gay. Não gay, no modo normal, em que apenas seria mencionado em uma linha ou pela equipe em materiais extras. Em gay, abertamente gay, com um crush declarado e esse assunto é tratado naturalmente ao longo do filme.
“Mundo Estranho” pode ter um desempenho abaixo, mas justamente por conta do conservadorismo. Afinal, trata de respeito a natureza, pessoas e como você não deve se impor para os outros.