Crítica: Na Batida do Coração
“Na Batida do Coração” é o mais novo drama musical da Netflix. Mas dessa vez, temos a clássica diferença entre uma dança clássica e outra mais popular.
Um elemento importante para todo filme de romance é um desafio, aparentemente impossível, que une o casal e os faz seguir juntos atrás de um mesmo objetivo. Aqui, temos a dança como esse objetivo e o obstáculo está nos etilos de cada um. Katya é uma garota e bailarina clássica, filha de um bailarino incrível e famoso mundialmente. Marlon está em seu oposto, é órfão e seu estilo é o hip hop.
Durante uma de suas apresentações, o pai de Katya sofre um acidente e já durante a recuperação a garota começa a sentir o peso de seu nome. Apesar da postura, até adequada da professora, as demais colegas de dança a desmerecem e dizem que tudo é garantido, por conta de seu pai. É tentando sair desse mundo que ela esbarra em alguns dançarinos de hip hop na rua, dá uma chance ao grupo e no local do ensaio, conhece Marlon.
Apesar da exaustão, a garota consegue viver as duas artes. Mas tudo muda quando um grupo famoso faz audições para novos membros. Entrar nesse grupo seria um sonho para Marlon e Katya se torna sua dupla. Enquanto tudo acontece, os dois já desenvolvem um romance e começam a namorar. Porém, o pai de Katya descobre e rejeita as escolhas da filha.
“Na Batida do Coração” traz muito da temática do filho que sente e escolhe um caminho diferente do legado da família. Na maioria dessas histórias, vemos as chances que ambos abrem mão. Mas aqui, fica mais forte quando a certeza se torna um salto no escuro. Entretanto, vale sempre o questionamento do quanto vale esse salto!
Audacioso