Crítica: O Babá
“O Babá” é uma série da Netflix que é minha surpresa de 2024, pois fazia tempo que não via e notei a saudades que tinha desse gênero.
Jimena é mãe solo e tenta encontrar uma babá para seus filhos que são, um tanto, abençoados. A dificuldade é muita, mas ela tem que trabalhar e também está passando por um divórcio. Quando aceita a indicação de uma ex-funcionária, ela contrata Gabi, pensando ser uma mulher. Pouco antes de uma reunião importante, chega o rapaz e, pelo desespero, acaba aceitando ele por um dia. Esse dia da certo, ele continua, mas além dos encantos de Gabriel, ela também terá que lidar com uma competição pela direção de sua empresa. Contudo, Gabriel também tem seus motivos para se aproximar da família de Jimena.
Há muito tempo atrás já temos a ideia do estereótipo da “novela mexicana”. Aqui no Brasil, podemos citar o SBT como a emissora que nos proporcionou essa experiência. Mas, me afastei desse gênero. Quando a série estrou, me interessei, mas não assisti. Contudo, com essa segunda temporada, fico feliz por ter dado a chance.
Apesar do casal principal não funcionar juntos, ainda bem que o elenco de apoio faz seu trabalho. A sensação que temos é de uma novela bem comédia, mas com uma roupagem bem atual. Uma nostalgia atualizada, talvez. Temos romance, as crianças também movimentam não só seus núcleos, mas a trama como um todo. Na parte empresarial temos as tramoias, trapaças, competições e tudo que um nepotismo pode nos proporcionar. Apesar de representar uma família rica, é incrível como conseguem fazer com que os desafios sejam próximos.
“O Babá” é uma ótima opção de lazer. O romance não é bom, mas a comédia vai te prender.