Crítica: O Diário de Carson Phillips
“O Diário de Carson Phillips” é um filme baseado em um livro de mesmo nome produzido em 2012, mas que hoje é considerado um original Amazon Prime.
Carson é um adolescente que tem o sonho de ser um jornalista. Porém, sua vida é um tanto difícil, com os pais divorciados e os problemas de sua mãe. Assim, na escola, ele experimenta um pouco do seu sonho ao ser um dos membros do jornal da escola. Entretanto, não é muito diferente, pois ele sofre com o bullying. Porém, seus dons de observação e escrita fazem com que ele questione bastante o comportamento “padrão” dos demais.
Infelizmente a história começa do fim. Tudo é contado após o jovem ser atingido por um raio e, consequentemente, morrer. Dessa forma, o filme sai da aventura e ganha um ar de reflexão sobre as oportunidades e atitudes de todos. Ainda mais quando, no final, as pequenas mudanças começam a ocorrer. Mesmo que tenham acontecido tarde demais.
Quando estamos na escola temos dois extremos. Aqueles que dizem que podemos conseguir tudo que queremos se fizermos certas coisas e aqueles que nos falam que os sonhos são ilusórios. Aqui não temos os dois extremos externos. Apenas Carson aparenta acreditar que pode ser algo mais. Sua mãe, apesar de entender por conta da depressão, é quem mais deprecia os sonhos do garoto. Até mesmo com atitudes que, no fundo, são resultado de que ele a abandone como fez o pai. Mas quando a oportunidade surgiu, Carson também chantageou alguns alunos na escola.
“O Diário de Carson Phillips” é interessante por nos apresentar um protagonista “cinza”, humano, tendo atitudes boas e ruins. Mas se pensarmos bem, qual seria o nosso limite para alcançar a chance de nossas vidas?
Vale a pena