Crítica: O Grande Ivan
“O Grande Ivan” é outro dos filmes da Disney que conquistaram uma indicação ao Oscar 2021. Mas seu diferencial é trazer o “baseado em fatos reais”.
Ivan é um macaco que viveu boa parte da vida em cativeiro, se apresentando. Onde faz seu show, ele tem outros amigos animais que fazem o mesmo. Mas as coisas não andam boas como eram e o dono aposta em Ruby, uma bebê elefante, para atrair mais público. Ivan de início sente ciúmes por perder seu pedestal, mas depois de alguns acontecimentos se afeiçoa a ela e mostra seu dom de pintura.
Esse tipo de entretenimento é famoso ainda hoje, mas enfrenta sérias restrições e até cobranças. Assim como no filme, locais mais circenses tendem a ser onde os encontramos com maior frequência. Inclusive, a tenda do palco me lembrou bastante a do filme Dumbo! Claro que ao humanizar, dando falas e histórias a cada um deles, nossa empatia se torna mais forte. Mas certeza que você já pode ter visto alguma dessas apresentações e por naturalidade, perceber apenas a atração.
O filme é baseado na história real de Ivan, um macaco que foi capturado por caçadores ainda filhote. Mais tarde, seu destino o levou até a América. Lá é adotado e quando fica maior passa a se apresentar. Seu talento com pintura é “real” e chama atenção, até que protestos pedem sua liberdade. Essas manifestações dão resultado e é enviado para um novo habitat.
“O Grande Ivan” conscientiza dando histórias mais fáceis de nos emocionar para que passemos a dar atenção ao que já existe. Na história real podemos não ter um cão amigo, um coelho bombeiro ou uma bebê elefante. Mas esses elementos só acrescentam na delicadeza cativante do longa.
Cativante
Filme muito legal sobre animais