Crítica: O Primeiro Mentiroso
“O Primeiro Mentiroso” é um filme da Universal que traz um mundo no qual as pessoas são incapazes de mentir, mas um dia alguém desenvolve essa capacidade e tudo se torna uma divertida crítica social.
Bom, vale lembrar que o filme é vendido como uma comédia romântica. Afinal, a história gira em torno do casal. Mas pelo decorrer das situações, é sim considerado um filme sobre a religião e a mentira. Entretanto, como julgar o marketing, não é mesmo? Sabemos que se toda a verdade estivesse no resumo, o filme teria críticas mesmo antes de sua exibição.
Aprendemos que mentir é errado, então escolhemos ou não ser mentirosos. Nesse mundo, os personagens não são verdadeiros. Afinal, eles não dizem tudo por vontade, mas sim porque nesse mundo o conceito de “verdade” e “mentira” não existem. Basicamente, ou eles dizem o que realmente estão pensando ou no máximo omitem algumas coisas.
Mark é o personagem principal e é um fracassado. Seu trabalho como roteirista é idiota, já que sem a ficção, todos os filmes são históricos. Isso muda quando ele tem a oportunidade de mentir pela primeira vez, dizendo que tem 800 dólares e não 300 na conta. Assim, como não há mentiras, a caixa acredita e lhe dá o dinheiro. Mais tarde, conforta sua mãe no leito de morte dizendo que vai para um lugar melhor. Então Mark mente mais, mas não é repreendido ou punido. Até mesmo cria uma religião, baseada nas mentiras que tem, até mesmo, sua própria versão dos 10 mandamentos.
“O Primeiro Mentiroso” aborda a religião indiretamente, com um humor negro. Mas também faz pensar sobre o mundo, se tornando muito válido e condizente com os dias de hoje.
Só de ter o Jonah Hill já vou conferir kk