“O Príncipe Dragão” é uma animação da Netflix que agora, em sua 6ª temporada, parece que ganha um fôlego para seguir sua trama.

Callum e Rayla partem em uma missão solo, buscando por onde guardar a prisão de Aravos e também atrás de itens místicos para salvar a família de Rayla. Claudia, após sucumbir ainda mais para a magia sombria, busca por seu pai para ter a orientação sobre como seguir seu caminho. Contudo, seu pai também está em sua própria jornada, de redenção com o reino e Ezran. Já o jovem rei tem seu caminho trilhado até o casamento de sua tia e a atual rainha dos Elfos do Sol que, mesmo enfrentando uma guerra civil, decide seguir com a união.

Sim, parece muita coisa, e é. Mas aqui a escolha certeira de dividir todos os núcleos para, assim, finalizar algumas das tramas secundárias, é certeira. Afinal, sendo a penúltima temporada, precisamos focar no desenvolvimento dos personagens. Seja o amadurecimento como líder, abraçar seu destino mágico, se questionas e, claro, saber mais sobre os motivos que leva Aaravos a fazer tudo que faz.

Dito tudo isso, esse ano é um alívio. Ainda acredito que, como um todo, a série se prolongou para além do que podia, Seu início promissor, vê agora a possibilidade de um final digno. Tanto que, tecnicamente, o meio é tão arrastado que esquecemos de boa parte dele e, esse corte, nos leva até esse exato mesmo ponto. Desenvolvimento é bom, é ideal, mas quando dosado.

“O Príncipe Dragão” ainda apresenta soluções simples, com mortes para solucionar arcos complexos que cresceram para além do que devia. Contudo, apenas a última temporada vai definir o legado da série animada.