Crítica: O Projeto Adam
“O Projeto Adam” é um filme da Netflix que traz a viagem no tempo de uma forma simples, sem grandes especulações e teorias.
Adam é um adolescente que mora com sua mãe, mas seu pai já é falecido. Por todo o contexto, e a perseguição que sofre na escola, ele se envolve em brigas. Após uma delas, sua mãe o busca e durante o período da suspensão, também fica de castigo. Assim, nesse momento, seu cão escuta sons na floresta atrás de sua casa e o jovem descobre um homem ferido com sua nave. Pouco depois, ele entende que o homem é sua versão do futuro que retorna tentando mudar alguma coisa.
Viagens no tempo são, em sua maioria, complicadas. Por mais que seja abordada em diversas obras, quando levada ao excesso, deixa furos. Porém aqui, e devido a classificação do filme, ela é explicada de forma simples e direta. Dessa forma, por mais que teorias possam surgir, essa atenção aos detalhes deixam de ser o foco do espectador.
Filmes feitos para o streaming costumam não ter grandes orçamentos. Por mais que a Netflix tenha investido em elenco, os efeitos ainda deixam a desejar na maioria das produções. Mas aqui, pela temática, vemos que esse cuidado foi tomado. Principalmente nas cenas de ação. A interação entre os dois Adams é um momento de destaque, pois sempre que ambos estão juntos e sem outras interações, temos os melhores e mais engraçados diálogos.
“O Projeto Adam” é aquele filme de aventura juvenil perfeito para a “Sessão da Tarde”. Mas também é outra produção que tenta se apoiar em referências, e isso estraga um pouco a experiência.