Crítica: O Segredo de Brokeback Mountain
“O Segredo de Brokeback Mountain” foi feito em 2005 e é um dos mais famosos filmes a trazerem a temática LGBTQI+, afinal, gerou polêmica dentro e fora das telonas.
No filme, que se passa em 1964, Jack e Ennis são contratados para cuidar de um rebanho. Acontece que, para isso, os dois cowboys se isolam na Brokeback Mountain e acabam se descobrindo. Apenas isso já daria história para um filme, mas não foi o motivo por ser considerado o filme mais corajoso daquele ano. Afinal, ele mostra uma visão ainda pouco explorada sobre o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo e uma escolha que é julgada mesmo por pessoas “do meio”.
Após essa temporada os dois se afastam e tentam esquecer o que aconteceu, seguindo com suas vidas. Depois dessa despedida, ambos conhecem suas esposas e até tem filhos. Mas, eventualmente, entram em contato novamente e criam um ritual. Uma viagem onde vão para Brokeback Mountain se relacionarem longe dos olhos e julgamentos da sociedade.
Cada qual ao seu tempo, as famílias descobrem a relação e a finalização não é de toda irreal. Afinal, o ano era 1964 e cowboys eram considerados o símbolo da masculinidade. Um deles acaba sendo morto e, apesar de estar nas entrelinhas, supostamente a mando da família de uma das mulheres. Apesar de muitas indicações e outras muitas premiações, levantou-se o questionamento por ele não ter levado prêmios relacionados a “melhor filme”. Além disso, retratou uma realidade propositalmente ignorada, que é a realidade do homem gay que vive uma vida dupla, onde em uma é pai e marido e na outra se relaciona nas sombras a fim de satisfazer seus prazeres.
“O Segredo de Brokeback Mountain” é suave no que se refere ao relacionamento do casal e brutal sobre a realidade existente na época.
Vale a pena conferir!
Uma boa história, com boas atuações. Ritmo quase parando. Não tão bom, não tão ruim.
Intenso, real e comovente.